Terra de Ciganos, de Naji Sidki, explora a luta pela preservação das tradições ciganas em meio à integração à sociedade brasileira. Através das histórias de músicos ciganos, este road movie musical oferece um olhar profundo sobre como essa comunidade mantém suas tradições vivas, desde a língua até os modos de vida tradicionais.O filme é produzido pela Veríssimo Produções e distribuído pela Pandora Filmes e chega nesta quinta-feira, 26 de setembro, aos cinemas de Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Cabo Frio, Campinas, Palmas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Saquarema. |
O diretor, Naji Sidki, relata como surgiu o o interesse pelo povo cigano: “Eu sempre me interessei por culturas nômades. Minha mãe é pintora, americana, e meu pai, um matemático, é refugiado palestino; eu nasci no Brasil. Meus pais conseguiram trabalho como professores na Universidade de Brasília depois de muito peregrinarem pelo mundo em busca de uma Pátria que os aceitasse. Ao ter contato com ciganos da cidade de Alexânia – Goiás – me interessei por esta cultura. O filme é sobre – através da sua arte – o desejo da aceitação de uma comunidade excluída”.O Brasil é o país que abriga a terceira maior população cigana do mundo, com cerca de 800 mil pessoas. Também conhecidos como “povo de etnia cigana”, têm uma presença histórica que remonta ao período colonial, quando chegaram como parte das correntes migratórias forçadas e voluntárias. “O Brasil, um país de imigrantes, tem uma população cigana que mantém sua cultura há séculos invisibilizada grande parte do tempo, porém que desperta a curiosidade dos brasileiros (…) e, com a estreia nas telas, o povo brasileiro de etnia cigana encontra um espaço onde hastear sua bandeira e se apresentar”, Sidki explica. |