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Através de movimentos corporais intensos, a artista mineira Malu Avelar apresenta o espetáculo “1300° Qual é a saúde de um vulcão?”

A peça fica em cartaz no Teatro Sesc Tijuca, entre os dias 29 de maio e 1 de junho
Através de movimentos corporais intensos, a artista mineira Malu Avelar apresenta o espetáculo “1300° Qual é a saúde de um vulcão?”

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Através de movimentos corporais intensos, a artista mineira Malu Avelar investiga as tensões entre o ser humano e sua capacidade de se transformar. Este é o pano de fundo do espetáculo “1300° Qual é a saúde de um vulcão?”, que fica em cartaz no Teatro Sesc Tijuca, entre os dias 29 de maio e 1 de junho. 

A peça, produzida pela Alakoro Produções e contemplada no Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, aborda as interações entre a força dos vulcões e as estruturas sociais humanas, refletindo sobre como a destruição e o atrito podem, paradoxalmente, promover regeneração e saúde. Segundo a artista, a montagem propõe uma descolonização do corpo que transcende as fronteiras entre humanidade e monstruosidade.

“No espetáculo, essas tensões se manifestam por meio de movimentos corporais intensos, levantando reflexões sobre o corpo e sua capacidade de transformação. O humano tende a ver o vulcão como um monstro porque, em erupção, ele foge ao controle e deixa de ‘servir’. No entanto, é justamente nesse gesto de destruição que o vulcão expõe a necessidade de explosão como parte do processo de renovação. A erupção, com sua força deformadora, desafia nosso conceito de saúde, pois a humanidade, como a entendemos, resiste ao disforme”, analisa Malu Avelar

Ela completa, ainda, reafirmando que tragédia só existe porque a destruição atinge o humano. “Quanto mais nos apegamos a essa condição, mais nos aproximamos da ruína. O trabalho propõe uma descolonização do corpo, ultrapassando os limites entre humanidade e monstruosidade, sugerindo ser necessário imaginar o corpo além do humano, acolhendo o caos como força regenerativa”, acrescenta.

Através de movimentos corporais intensos, a artista mineira Malu Avelar apresenta o espetáculo “1300° Qual é a saúde de um vulcão?”
Crédito: Sérgio Fernandes

Utilizando a energia vulcânica como metáfora e o manuseio da argila como símbolo, a obra sugere que a saúde é um processo dinâmico, que atravessa a destruição e a renovação, onde o humano se fragmenta e se reconstrói, acolhendo o caos como fonte de vitalidade. Ainda de acordo com Malu Avelar, nesse contexto, o corpo é uma entidade mutável, moldada pelas forças que o atravessam. Como a lava que reconfigura a terra, a energia vulcânica é metáfora para reconstrução: a saúde não é um ponto de chegada, mas um caminho de destruição e renovação.

Depois de seis anos de pesquisa e algumas apresentações na cidade de São Paulo, esta é a segunda  vez que 1300º sai para apresentações em outros territórios, e Malu celebra o feito, afirmando que a expectativa com as apresentações é grande para toda equipe e não só para ela. 

“Estamos muito emocionados com tudo, com uma expectativa imensa que o público chegue, que consigamos a plateia cheia e que todos tenham curiosidade de chegar junto e compartilhar desse momento comigo e com todos que fazem parte desse processo”, comenta.

Serviço:

1300° Qual é a Saúde de um Vulcão? de Malu Avelar

Dias 29, 30 e 31 de maio de 2025 às 19h e 1 de junho de 2025 às 18h

Sesc Tijuca – Teatro II

Endereço: Rua: Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 20540-001

Entrada gratuita – retirar ingresso na bilheteria

Duração: 45 minutos

Classificação etária: 12 anos

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Última atualização em: 15 de maio de 2025 às 17:09

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