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Ministério da Cultura e Instituto Vale apresentam “Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista”

Uma história de luta e perseverança pelo sonho de brilhar nos palcos com a sua arte, fez com que Mercedes Baptista

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Uma história de luta e perseverança pelo sonho de brilhar nos palcos com a sua arte, fez com que Mercedes Baptista, tornasse sua trajetória um marco histórico para a dança brasileira, tendo se tornado a primeira bailarina negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes palcos do país. Sua trajetória longeva estará nos palcos em “Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista”, onde a atriz e bailarina Ivanna Cruz, conduz o enredo, relembrando origens e as batalhas da mulher negra, tal como ela, para conseguir que sua arte fosse reconhecida. 

O espetáculo sobre a Bailarina e coreógrafa que revolucionou a dança contemporânea no Brasil, quebrando barreiras e inspirando gerações,  que estreou no Centro Coreográfico em novembro passado, ficará em cartaz até o dia 23 de março, de quinta a sábado, às 20 horas, e domingos às 19 horas, no teatro Domingos Oliveira, na Gávea. A peça tem direção artística de Luiz Antônio Rocha e texto assinado por Ivanna Cruz, Luiz Antônio Rocha e Pedro Sá de Moraes, coreografias de Diego Rosa e Cenário e Figurinos de Eduardo Albini. Também estarão em cena as musicistas e atrizes Geiza Carvalho e Regina Café. A montagem conta com iluminação de Ricardo Fujii e mais de 90% da ficha técnica do projeto é composta por artistas e técnicos negros, atuantes na cena cultural brasileira. 

Uma história de luta e perseverança pelo sonho de brilhar nos palcos com a sua arte, fez com que Mercedes Baptista

O musical resgata ritmos como o Jongo, a Mana Chica e ancestralidade dos ritmos trazidos da África pelos antepassados africanos, escravizados e retirados à força de suas terras e seus laços familiares e culturais e impostos à diáspora dolorosa pelos portugueses que aqui dominaram e colonizaram as terras brasileiras a partir do ano de 1500.

O espetáculo foi contemplado no Edital da Chamada Instituto Cultural Vale 2024, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e será encenado em quatro Estados brasileiros, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro, em teatros de suas capitais e por quilombos de cada um desses Estados citados. O objetivo é circular por equipamentos culturais e Quilombos com ações afirmativas, inclusivas e que reconheçam o valor cultural de cada território.

Quem foi Mercedes Baptista

Nascida na cidade de Campos dos Goytacazes, Região Norte do estado do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista superou obstáculos e quebrou barreiras raciais, abrindo caminho para futuras gerações de bailarinos negros, como eu. Sua ascensão é um testemunho do poder da arte em transcender fronteiras sociais e raciais. Foi a responsável pela criação do balé afro-brasileiro, inspirado nos terreiros de candomblé, elaborando uma codificação e vocabulário próprio para essas danças.

O seu Ballet Folclórico Mercedes Baptista foi responsável pela consolidação da dança moderna do Brasil. Ao longo de sua trajetória, Mercedes recebeu diversos prêmios e reconhecimentos, solidificando sua posição como uma das principais bailarinas do país. Sua estreia no Theatro Municipal é um momento culminante de sua carreira e um exemplo inspirador de superação.

“Mercedes Baptista é um ícone da resistência e do talento. Sua presença no Theatro Municipal é um passo importante para a representatividade e inclusão racial na dança brasileira. É uma honra fazer parte de um projeto como este, pensado nos mínimos detalhes e tão sonhado em executá-lo para além de poder homenagear, apresentar a grandeza que foi e é a Mercedes Baptista”, declara Ivanna Cruz.

“Para além da primeira bailarina do Theatro Municipal, Mercedes também foi uma mulher aguerrida que manteve sempre a cabeça erguida em um propósito: mostrar que ela merecia chegar onde chegou e ainda ousar em quebrar paradigmas e mostrar a cultura da nossa gente, a cultura afro, sobretudo por interferir de maneira positiva na percepção de novos significados para o contexto da dança, com a diversidade, inclusão e memória, tão presentes na sua trajetória”, completa a atriz.

SERVIÇOS

Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista

Classificação: Livre

Duração: 80 minutos

Teatro Domingos Oliveira (Planetário da Gávea) – Av: Padre Leonel Franca 240 – Gávea

Bilheteria: sexta a domingo – 15h às 20hIngresso: R$ 40,00 / R$ 20,00 – Clique aqui

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Última atualização em: 19 de março de 2025 às 1:22

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