Fundada em 2018, a banda Punho de Mahin é um expoente do afro punk no Brasil, e sua proposta artística e política revisita uma temática frequentemente negligenciada na cena punk e underground: a experiência negra na sociedade contemporânea. A Punho de Mahin já está em fase de pré-produção de seu novo álbum, que será lançado pela Deck.
Com músicas que abordam questões como protagonismo negro, racismo estrutural, machismo, sexismo, repressão às minorias subjugadas, intolerância e violência policial, a banda traduz as diversas mazelas sociais em uma sonoridade crua e contundente.
Natália Matos (vocal), Camila Araújo (guitarra), Paulo Tertuliano (bateria) e Dú Costa (baixista) se apresentaram no Sesc Pompeia no dia 8 de maio (quinta). “É uma honra estar neste palco que tantas lendas da cena punk/hardcore já ocuparam. Sempre foi um sonho distante, mas hoje, graças à confiança e visão do produtor Vinicius Nonato, esse sonho está prestes a se tornar realidade” – comentou a vocalista Natália Matos.
Muitas outras conquistas estão vindo pela frente. A Punho de Mahin está confirmada no festival The Town, no Palco Quebrada, onde vão tocar com a MC Taya e Black Pantera no dia 7 de setembro.
Além de seguirem fazendo shows, a banda acaba de assinar com a gravadora Deck. “Nossa raiz está no underground, no punk, no D.I.Y., por isso mesmo o convite de uma gravadora para apoiar nossa arte nos deixou sem palavras. É uma contradição que abraçamos com o punho erguido: seguir fiéis à nossa essência enquanto ganhamos novos aliados. É um grito de obrigada – por acreditarem no caos que criamos” – comentou a vocalista Natália Matos.
